Férias Encerradas

sexta-feira, 30 de julho de 2010


Acabou-se o que era doce...
Já dizia o verso antigo
O mês de "atoísse" se foi como veio...
Limpo, leve, sereno sem deixar devaneio.

Volto pra casa minha,
Levo um sorriso e uma saudade.
Busco um texto e uma metade.

Não tenho vida ganha,
Por isso vou fazer valer o esforço que me deu,
Quem se importa com meu valor, no que venceu.

De volta à Viçosa de estudos,
De volta aos estudos e risadas.
De volta a meu lar pequeno e curto,
De volta a meus amigos, cerveja e farra.

Que seja melhor que o antigo,
Sempre será assim se quiser!
Marco de dourado quem passa por mim,
E quem em mim ajuda e quer!

Volto sorrindo pro horizonte distante,
Volto distante do sorriso da mãe na estante...

Leve Traço

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Suave e exato.
Era o que sentia.
Olhar e sorrir...
... Era o que valia.

Dizer? podia.
Tentar? Quem sabe...
O medo não deixava,
Mas que a noite não acabe.

Na noite, no fim.
Até que enfim deu certo!
O beijo de uma festa inteira,
Que me fez enxergar-te de perto.

Mais um caso de fim de semana...
... Mais um medo de apaixonar por quem faz drama.

Irmãos

quinta-feira, 22 de julho de 2010


Irmãos são como carros...
Às vezes você sempre os têm...
... Mas é necessário destreza e sabedoria.

Não é sempre que vai dar certo.
Não é sempre que o carro anda...
... Às vezes é preciso empurrar com força.

Irmãos são assim...
quando se sabe usar, assim se aproveita.
Quando se cresce, se ajeita.
Vê a necessidade do bem comum,
Mesmo que seja por tempo algum de uso.
Tempo algum que preciso
Tempo algum que
nem seja por um sorriso...

O Menino do Meio

domingo, 18 de julho de 2010


De volta ao meu dia de férias
de volta ao meu lar doce lar...
Com direito à mãe, a pai
à vovó e meu leito singular.

Aos dias de feira no sábado,
ao sol sempre quente e formidável.
À paz serena de um violão ao luar...
O que torna em mim, o agradável.

Achei, por exato devaneio, fotos
Antigas me fizeram refletir e lembrar...
Esperar e pensar; sorrir e calar.
Quem foi, quem veio; Quem fui, oque me tornei.

Penso como o passado é, em si
Uma gota no mundo que se foi.
O presente é o pensar de hoje,
Senso puro que gosto e sois.

O futuro, esse sim é favorito meu!
Em olhar pra trás e ver como cresceu!!

Cresceu ainda menino, ranzinza e medroso.
Cresce rápido, com o andar e falar nervoso.

Ainda menino hoje e sempre, tomara.
Com mais riso e menos fala, o que me lava e sara.

Quantos Falam e Delatam de Tempo sobre o Tempo


O tempo que faz e acontece...
O que desmancha e quebra no silêncio,
Acarreta no refazer imenso.

O tempo que se fez...
No passar dos anos que ainda estão a vir,
Se vierem calmos e ternos, quero ainda rir.

O tempo que se faz...
Como melhor professor e juiz, capataz e sincero.
Leal e sagaz quando instiga e pune o quanto espero.

O tempo de verdade...
É o tempo sem marcação nem data prévia,
é o silêncio de uma canção de marca inédita.

O tempo de viver é agora!
Sem saber da hora, do dia de estar certo ou errado;
Sem mentir que o tempo melhor era o tempo passado.

Sem existir nem relacionar enganos,
Sem temer possíveis ilusões e farpas.
Sinto que o tempo é mais pra mim do que pro relógio.
O 'tic tac' é só meu coração em tom de harpa...

Quanto tempo vale um dia?
Quantos dias fazem valer o tempo?
E quando o dia não é suficiente pra quem almeja encanto,
Quando o riso de hoje não esquece de ontem o pranto.

Aí o tempo é cruel e sadio.
Sadio porque é assim que se aprende
Que no tempo nada é pra sempre.
E o clichê é só mais um tema de arrepio.