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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

É estranho quando a gente quer...
Comemorar algo com alguém,
E esse alguém está longe assim...
Perto do longe e longe de mim.

Acho que a vontade de estar é tão grande...
Que quebra complexos,
Destrói estradas,
Marca motivos,
Motiva paradas...
Faz pensar e sorrir de leve a cada hora,
Faz viver sem ter pressa nem demora;

A saudade de quem vai,
Mas se sabe que vai ver.... depois.
É que mata quando a conversa do dia,
É quase como feijão e arroz.

Eterno momento do dia,
Eterna marca de pensamento;
Eterna alegria, firmamento.

Hoje comemoro no meu coração,
O número 2, que representa tanto assim...
Emoção, Paixão e verdade em mim.

Em 2 segundos fiz o pedido,
Em 2 minutos, um 'sim' meio tímido,
Nenhum momento arrependido.

2 corações e uma estória que só começa...
2 momentos de beleza e pureza numa mesma conversa.

2 olhos verdes que me sorriem em paz...
2 corações que se transformam em um momento... que sempre se refaz.

2 meses que me apego em ti no pensamento sempre que posso;
2 meses pra perceber que só existe um jeito de amar: o nosso!

Um beijo que me chamou,
Uma boca que me sorriu...
Um momento, uma pergunta;
Agora sou eu e você, Gil.

Irmãos em Arte

domingo, 19 de dezembro de 2010


De tudo em vida,
De vida em cor;
Irmãos em arte nós somos,
Irmãos em arte por amor!

De cada verso e cada prosa,
De cada papo dado;
Irmãos em arte nós somos,
Irmãos em arte pelo chamado!

De cada poesia e ideia,
De cada musica vivida;
Irmãos em arte nós somos,
Irmãos em arte sara ferida!

De cada luta em arte,
Rara luta em comum;
Irmãos em arte:
Um por todos e todos por um!

Assim se destaca um irmão em arte:
De distância que não existe,
Verdade insiste.
Não falte fala nem papo,
Traga o texto,
Mostra o fato.
Pela musica, pela arte,
Não só nós! Todos façam parte!
Que todos os irmãos rimem sem querer,
E façam da arte a vida,
E sejam artistas em viver...

Viver é raro,
Sorrir é caro;
Mudar é difícil,
Edifício claro.

Mudando e escalando rimas alternadas,
Buscando e memorizando versos,
Cantando prosas de amor,
Buscando, acima de tudo, aliviar a dor.

Irmãos em arte,
Como nunca vivi;
Irmãos em arte,
Estamos sempre aqui.

Conversa pouca,
nasce semente...
Gera arte, faz crescer, sorrir,
grande André Valente!

Carta

sábado, 11 de dezembro de 2010

O que é uma carta?
O que significa o escrever e transmitir assim?
O que significa o esperar e ansiar?
O que siginifica, enfim, amar?

A carta que enviei com cautela,
Demonstra em carinho o rabiscar da caneta em desalento;
Demonstra minha letra feia,
Que acalma meu ser em lamento.

A carta que enviei com amor,
Mostra um molhar de leve de saudade,
Mostra um suor leve, de nervosismo,
Mostra um amassado leve,
De pensar em jogar fora breve.

Mas, enfim, eu espero,
Que a carta faça o que quero.
Faça o meu amor chorar de alegria,
E sorrir de emoção;
Faça lembrar de nossa magia,
E cantar nossa canção.

A carta quando vai, é dúvida.
A carta quando vem, é riso.
A carta que mandei, é límpida.
A carta que espero é rosa,
É flor,
É carinho,
É amor.

Férias

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


As férias que tanto esperamos,
Enfim chega no entardecer do dia.
Chega lenta e traz de leve, alegria.

Férias é tempo livre de quem sofre no ano,
E faz valer cada suor e cada hora;
Faz do dia um calvário ao raiar da aurora.

Férias chega como carnaval em tempo de guerra,
A guerra diária de quem merece o salário,
Vive do tempo que gasta em corsário.

Assim espero que agora,
As férias de quem vive e estuda,
Sejam relaxadas pelo conforto e presença
De quem trabalha enquanto nossa ausência.

Faz valer o dia de folga...
Faz sorrir o amor da volta.

Pôr de Sol

O Sol do entardecer

Tentar aquecer,

Quer fazer valer.

Num vento frio e cruel,

O tempo se faz de véu,

Acalma a hora e a ânsia de quem chora.

Os versos mudos mudam nada,

Hora errada de escrever poesia,

Ficou a hora no que podia,

O entardecer anoiteceu.

O frio deixou marcas;

O que marcou faz fazer frio;

O fazer é sentar ao calor do lar...

...sentar no sol ao entardecer,

E vagar...

O entardeceu desceu na hora certa

(quando senti, sorri).

Quando vivi, morri.

Quando penso em aquecer

Vem o frio de viver

E o texto mudo do apelo cego.

Cheguei a me aquecer quente;

Quantifiquei a chegada ausente.

Ralei, ausentei, esquentei, esqueci...

(...)

Esqueci-me do entardecer no quarto

Na cabeceira da cama, no livro.

Quando me livrei do frio, aqueci;

Quando te abracei, pressenti.

Entardecer lento é tenso.

É momento de busca e inspiração.

É texto curto que se alonga e vai...

Se cai na emoção.

Entardecer é querer se esquentar;

É aguardar o frio.

Deixar frieza por guardar...

E anoitecer... e amar.

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Voltando à postar no blog! Toda semana estarei aqui!