Sereia

terça-feira, 30 de agosto de 2011


Serei então, eterno...

Sereia minha, amor de inverno...

Faz de templo e clima, motivo;
Traz de acalento, me ensina a ser vivo.

Dá amor,
A quem vive por dedicar;
Dá certeza,
A quem espera por se amar...

E assim,
Quando no ausente coração meu, sofrer...
Serei enfim,
O medo presente e paixão, pra valer...

Serei, sereia, teu amado navegante...
mesmo sabendo de desfecho teu canto errante...
Me busca, ilumina e fascina a veia pulsante...
Corta o pensar,
Vem naufragar,

E morrer a escutar teu silvo breve,
Lamento, murmúrio ou canto leve.
Me leve,
Me embale...

Mesmo sabendo que para meu bem de verdade,
É melhor que se cale.

Ansioso por Natureza

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Os calmos que me perdoem,
Mas é melhor assim...
E eu tenho (quase) certeza,
Que isso não é só pra mim!

Ser ansioso, estressado e inquieto,
Num mundo como o de agora,
(me perdoem o clichê antigo)
Mostra que pra fazer não tem hora!

Pra viver é de ontem,
Atrasos e cumprimentos...
Viver do compromisso de amanhã,
Da prova de semana que vem e os seus tormentos.

Viver assim, é virtude!
Já renasci e cresci assim,
Mais que o tempo rude,
Mais que pude,
Vivo e faço assim meu dia a dia.

Sabendo que,
Diante de tanto estresse e ansiosidade,
Existe paz.

Existe paz com amigos,
Existe paz com conversas,
Paz com agir,
Com convivência,
Com prazer pra aliviar a dor,
E dentro de tudo isso,
Com amor.

E isso também é motivo de estar e ser ansioso!
Ansioso pelo tempo meu,
Pelo abraço quente, beijo molhado,
papo certo, olhar fechado.
Cerveja gelada...
Companhia rara,
E colo da amada!

Amigos meus, ansiosidade reunida,
Estresse, paixões e amores,
Marcas únicas de uma vida!