Lua Cheia

terça-feira, 3 de novembro de 2009


Paro; Olho; reflito; busco a inspiração em fazer inspirar a noite

O céu enluarado com nuvens negras

É como um espetáculo prestes a começar.

As estrelas, feito bailarinas, se intercalam numa melodia harmônica

Sem perder nunca, o brilho.

A majestade enluarada traz a cada contador de histórias,

A cada escritor, poeta, músico, compositor, apaixonado;

Artista.

O desejo de escrever ao rever a lua é iminente e rápido

Penso em pensar para escrever, mas quando me dou por mim

Já estou escrevendo.

Olhar a lua é uma paixão sem reticências

É tão malvada que às vezes se esconde para nos observar,

Tendo a intenção de rir, quando, assim, não temos o que escrever!

Ó lua de tantas paixões! De tantas gerações e tradições!

De traduzir e tramar medos.

De buscar os segredos mais profundos, as rimas mais virguladas.

De trazer à tona na noite, o artista!

Se fores cheia assim para todo sempre,

Hei de morrer como um Ícaro às avessas,

Buscando pela tua limpidez sublime

E só assim me bastará.

Um violão, um papel, uma caneta

Um banco na calçada e um copo d’água:

Quem sabe hoje é meu dia de sorte?

1 comentários:

Márcia Oliveira disse...

A lua cheia é a rainha da feminilidade!!!Viva o feminino.

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