Serei então, eterno...
Sereia minha, amor de inverno...
Faz de templo e clima, motivo;
Traz de acalento, me ensina a ser vivo.
Dá amor,
A quem vive por dedicar;
Dá certeza,
A quem espera por se amar...
E assim,
Quando no ausente coração meu, sofrer...
Serei enfim,
O medo presente e paixão, pra valer...
Serei, sereia, teu amado navegante...
mesmo sabendo de desfecho teu canto errante...
Me busca, ilumina e fascina a veia pulsante...
Corta o pensar,
Vem naufragar,
E morrer a escutar teu silvo breve,
Lamento, murmúrio ou canto leve.
Me leve,
Me embale...
Mesmo sabendo que para meu bem de verdade,
É melhor que se cale.
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