Estranhamente falando...
Não sei oque houve direito
Nem sei ao certo se houve...
Mas em mim surgiu efeito.
Digamos, mesmo que lutando,
Eu queria mesmo apenas esperar
Os lanches qualquer referidos...
Sentando à mesa de um bar.
Não bebia, nem reclamava
O lanche era meu e de meus irmãos
O bar estava cheio,
Nenhuma mesa nem espaço entre vãos.
Uma família singela e simples
Se esguiava em busca de se acomodar
Para, quem sabe, num momento sublime,
A noite aproveitar...
Com muita delicadeza e verdade
Disse ao pai que me olhava
-Sentem-se aqui que já vou me em breve.
Avaliei na hora que meu lanche me aguardava
A família se sentou,
o pai agradeceu.
Peguei meu lanche, virei de costas
Mas algo ocorreu.
Ele me disse, com sinceridade
-É raro de se ver alguém que ajuda,
Ninguém se importa com ninguém,
Nessa vidinha miúda.
Olhei com um sorriso e falei :
-Cada ação é motivação
Para um bem maior dentro de cada ser.
Se pensares nunca de coração,pra que viver?
O pai me olhou com orgulho e simpatia
Nem notou a minha alegria...
Algo inundava meu ser como um brisa leve
Pensei e saí com a certeza: -Agi como se deve!
3 comentários:
Me identifiquei muito.
Ótimo texto, e, sinceramente, você escreve muito bem.
Oi Thomaz tem selinho prá você lá no meu blog!Um abraço.
Postar um comentário