E se não existisse a distância?
Se toda instância e todo instante fossem eternos
Aqueles que dá vontade de rabiscar os cadernos!
E se não houvesse a pressa?
Qual seria a graça do momento
A prece seria rara como um anoitecer lento.
É preciso Ter tudo e ser como é!
Se a existência progride a essência, deixai levar
Deixar viver e ser vivido de alma e busto erguido no altar!
De futuros amantes e prosas
A madrugada se completa e se droga com risos e caídas!
Sabendo-se assim, e sendo sabido, que o riso sara feridas.
3 comentários:
E se nao houvesse medo?
Qual seria a graça de arriscar?
Talvez a vida seria sem graça como aquele briquedo
Que a criança enjoou de tanto usar
fantástico...
só ñ vou arriscar uns versos pois os meus ñ chegam perto nem do seus Tomás nem da Joice 8D
Bravíssimo!!!
Caro entrando em discussões filosóficas a partir da beleza singela de um poema...
parabens!
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