Sereia

Serei então, eterno...

Sereia minha, amor de inverno...

Faz de templo e clima, motivo;

Traz de acalento, me ensina a ser vivo.

Dá amor,

A quem vive por dedicar;

Dá certeza,

A quem espera por se amar...

E assim,

Quando no ausente coração meu, sofrer...

Serei enfim,

O medo presente e paixão, pra valer...

Serei, sereia, teu amado navegante...

mesmo sabendo de desfecho teu canto errante...

Me busca, ilumina e fascina a veia pulsante...

Corta o pensar,

Vem naufragar,

E morrer a escutar teu silvo breve,

Lamento, murmúrio ou canto leve.

Me leve,

Me embale...

Mesmo sabendo que para meu bem de verdade,

É melhor que se cale.

Ansioso por Natureza

Os calmos que me perdoem,

Mas é melhor assim...

E eu tenho (quase) certeza,

Que isso não é só pra mim!

Ser ansioso, estressado e inquieto,

Num mundo como o de agora,

(me perdoem o clichê antigo)

Mostra que pra fazer não tem hora!

Pra viver é de ontem,

Atrasos e cumprimentos...

Viver do compromisso de amanhã,

Da prova de semana que vem e os seus tormentos.

Viver assim, é virtude!

Já renasci e cresci assim,

Mais que o tempo rude,

Mais que pude,

Vivo e faço assim meu dia a dia.

Sabendo que,

Diante de tanto estresse e ansiosidade,

Existe paz.

Existe paz com amigos,

Existe paz com conversas,

Paz com agir,

Com convivência,

Com prazer pra aliviar a dor,

E dentro de tudo isso,

Com amor.

E isso também é motivo de estar e ser ansioso!

Ansioso pelo tempo meu,

Pelo abraço quente, beijo molhado,

papo certo, olhar fechado.

Cerveja gelada...

Companhia rara,

E colo da amada!

Amigos meus, ansiosidade reunida,

Estresse, paixões e amores,

Marcas únicas de uma vida!

Bentidas Férias

Fim de mais um período de estudo;

Começo de um novo tempo, tempo mudo.

Tempo de começar a fazer pensamentos, formular ideias,

Pretensões inatas e verídicas;

Sentar numa rede,

Aproveitar as férias que vem como descanso...

Fazer do dia, um dia pouco intenso...

Manso.

E nesse mesmo pensar e aproveitar,

Esquecer de preocupar.

Agora já basta o momento de saudade,

Agora já basta a correria intensa que me ateve e ataca quem vive por aqui,

Gente igual a gente.

Hora agora essa de pensar na vida,

No que vale, no que precisa melhorar,

Mudar, valer... formular.

Pensar também em quem,

Pela graça do tempo e esforço,

Vai se formar.

Pensar em amizades, e conviver amigos;

Pensar em amores, e conviver amada.

Pensar em dores, e esquecer de nada.

Tudo que tive, se aproveita;

Tudo que ainda não tive, se deleita!

Tempo é amigo, e anda de braço dado.

Sabendo assim, que tempo é marco de vida,

E vida é futuro; nada muda o passado.

Tendo a Lua

Eu hoje joguei tanta coisa fora...

Vi o meu passado refletir o presente ativo;

Vi verdade de medo do futuro, motivo.

Eu hoje joguei tanta coisa fora...

Vi brinquedos virarem temores

E vi brigas desiludirem rancores.

Eu hoje ganhei tanta coisa nova...

Que, ao acordar, me agradeci por tanto passado de provas e lutas,

Que, ao viver de novo, sem nada a tocar,

Me vi cheio de presentes grandes e universais,

Nada de mais...

Nada de mais...

É só parar pra perceber,

E perceber parando, que é necessário ser,

Mesmo sendo e estando...

Mudar, crescer e vivenciar.

Saber fazer valer,

Fazer valer levar.

Valor sabor valeu...

Calor amor cresceu.

Eu hoje joguei tanta coisa fora,

E ao mesmo tempo ganhei tanta coisa nova,

Que o espaço ficou exatamente igual.

Tanto pro que faz bem, quanto pro que faz mal.

Hoje sinto que o ontem valeu,

Que o amanhã acordou,

e que o agora,

eterna aurora,

Raiou.

VOLTEI

Olá Pessoas, Internautas, Cães, Robôs, E administradores de suas contas em redes sociais de todo o mundo!!!!!!!!

Eu voltei! Pode parecer meio estranho falar isso...

Mas decidi de vez voltar à ativa no Blog. Uma vez que sentia falta disso semanalmente falando... Estava meio sem tempo e mentindo pra mim mesmo que tudo seria melhor se eu deixasse o blog de lado.

Mas resolvi voltar mesmo!!

Toda semana escreverei novos poemas.

Sem falta, sem eira nem beira.

Grande Abraço! E espero que curtam o que está pra vir!

Dois Mil e Onze

Organizar uma vida é coisa besta

Coisa que qualquer um faz.
Desde que não seja a vida dele mesmo...

Réu confesso... Imploro e peço... Paz.

Organizar vida é hora de todo dia,

É fator de suor, vivencia e alegria.

Alegria vem depois de tudo,

Depois de correr, trabalhar, lutar, agir,

Pensar, estudar, viver e coexistir.

Existir em fator de cooperação e ativação,

Mas nada de socialismo, por favor.

Política é fator de exclusão sem labor.

Coexistir e fazer valer o dia,

O diagrama do tempo e quanto valia.

Contabilizar seu tempo e sua ação,

Para que seu momento de prazer seja ínfimo de tempo,

Que traga todo momento, ao verdadeiro receio de talento.

Coexistir e organizar o novo ano que começa,

Nada de depois do carnaval, a hora é agora.

Verdadeira hora de fazer raiar sua própria aurora!

Em verdade vos digo,

Não sou profeta nem diabo;

Mas o tempo é meu momento de acordar e correr pro tempo que antes acabo!

Ponto Pro Amor

Existem assim...

Vários codinomes de amar e ser fiel.

Todos eles tentam, no meio do tudo,

Aliviar a dúvida do conteúdo,

Desse papel tão estranho,

Que é o amor que brota sem tamanho.

Antes de se prontificar a uma pessoa,

É preciso que saiba um ponto que ninguém pensa.

Se pensa, desmente, e faz de ciúmes.

Se refaz pensamento e costumes.

É saber que, com certeza plena,

Você vai ver em todo lugar,

Alguém mais belo na aparência e forma,

De quem você gosta, preza e ama.

Na televisão e na vida de fama,

Todos são lindos e com orgulho maior.

Mas é justamente o fato de ver em cada um a beleza de fora,

É que vai ter a certeza...

Que sempre é algo além da beleza que preza no teu amor;

É amar sem ver com os olhos,

E lutar para que os olhos não molhem o chão...

Ao sentir de leve o arrepio... sagrado coração.

Dia a dia

Eu enlaço no dia a dia a saudade em cada passo,

e refaço poesia no tempo e espaço que devo,

sem saber que o amor que desejo...

é longe de se encontrar...

é facil de se chorar.

É dia sem explicar...

Amo de testa e que me testem no véu que reluz,

Faça sol, haja vida e conduz;

Vai coração meu,

E canta o teu encanto à doce amada que reina,

Treina no terno teu aquele colo doce,

Aquele imenso mar em teus olhos,

Aqueles olhos de traçam-me ao léu.

Faça-te agora, saudade;

Dispara-te em verso e verdade.