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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Irmãos em Arte
domingo, 19 de dezembro de 2010
De tudo em vida,
Carta
sábado, 11 de dezembro de 2010
Férias
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
As férias que tanto esperamos,
Pôr de Sol
O Sol do entardecer
Tentar aquecer,
Quer fazer valer.
Num vento frio e cruel,
O tempo se faz de véu,
Acalma a hora e a ânsia de quem chora.
Os versos mudos mudam nada,
Hora errada de escrever poesia,
Ficou a hora no que podia,
O entardecer anoiteceu.
O frio deixou marcas;
O que marcou faz fazer frio;
O fazer é sentar ao calor do lar...
...sentar no sol ao entardecer,
E vagar...
O entardeceu desceu na hora certa
(quando senti, sorri).
Quando vivi, morri.
Quando penso em aquecer
Vem o frio de viver
E o texto mudo do apelo cego.
Cheguei a me aquecer quente;
Quantifiquei a chegada ausente.
Ralei, ausentei, esquentei, esqueci...
(...)
Esqueci-me do entardecer no quarto
Na cabeceira da cama, no livro.
Quando me livrei do frio, aqueci;
Quando te abracei, pressenti.
Entardecer lento é tenso.
É momento de busca e inspiração.
É texto curto que se alonga e vai...
Se cai na emoção.
Entardecer é querer se esquentar;
É aguardar o frio.
Deixar frieza por guardar...
E anoitecer... e amar.