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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

É estranho quando a gente quer...
Comemorar algo com alguém,
E esse alguém está longe assim...
Perto do longe e longe de mim.

Acho que a vontade de estar é tão grande...
Que quebra complexos,
Destrói estradas,
Marca motivos,
Motiva paradas...
Faz pensar e sorrir de leve a cada hora,
Faz viver sem ter pressa nem demora;

A saudade de quem vai,
Mas se sabe que vai ver.... depois.
É que mata quando a conversa do dia,
É quase como feijão e arroz.

Eterno momento do dia,
Eterna marca de pensamento;
Eterna alegria, firmamento.

Hoje comemoro no meu coração,
O número 2, que representa tanto assim...
Emoção, Paixão e verdade em mim.

Em 2 segundos fiz o pedido,
Em 2 minutos, um 'sim' meio tímido,
Nenhum momento arrependido.

2 corações e uma estória que só começa...
2 momentos de beleza e pureza numa mesma conversa.

2 olhos verdes que me sorriem em paz...
2 corações que se transformam em um momento... que sempre se refaz.

2 meses que me apego em ti no pensamento sempre que posso;
2 meses pra perceber que só existe um jeito de amar: o nosso!

Um beijo que me chamou,
Uma boca que me sorriu...
Um momento, uma pergunta;
Agora sou eu e você, Gil.

Irmãos em Arte

domingo, 19 de dezembro de 2010


De tudo em vida,
De vida em cor;
Irmãos em arte nós somos,
Irmãos em arte por amor!

De cada verso e cada prosa,
De cada papo dado;
Irmãos em arte nós somos,
Irmãos em arte pelo chamado!

De cada poesia e ideia,
De cada musica vivida;
Irmãos em arte nós somos,
Irmãos em arte sara ferida!

De cada luta em arte,
Rara luta em comum;
Irmãos em arte:
Um por todos e todos por um!

Assim se destaca um irmão em arte:
De distância que não existe,
Verdade insiste.
Não falte fala nem papo,
Traga o texto,
Mostra o fato.
Pela musica, pela arte,
Não só nós! Todos façam parte!
Que todos os irmãos rimem sem querer,
E façam da arte a vida,
E sejam artistas em viver...

Viver é raro,
Sorrir é caro;
Mudar é difícil,
Edifício claro.

Mudando e escalando rimas alternadas,
Buscando e memorizando versos,
Cantando prosas de amor,
Buscando, acima de tudo, aliviar a dor.

Irmãos em arte,
Como nunca vivi;
Irmãos em arte,
Estamos sempre aqui.

Conversa pouca,
nasce semente...
Gera arte, faz crescer, sorrir,
grande André Valente!

Carta

sábado, 11 de dezembro de 2010

O que é uma carta?
O que significa o escrever e transmitir assim?
O que significa o esperar e ansiar?
O que siginifica, enfim, amar?

A carta que enviei com cautela,
Demonstra em carinho o rabiscar da caneta em desalento;
Demonstra minha letra feia,
Que acalma meu ser em lamento.

A carta que enviei com amor,
Mostra um molhar de leve de saudade,
Mostra um suor leve, de nervosismo,
Mostra um amassado leve,
De pensar em jogar fora breve.

Mas, enfim, eu espero,
Que a carta faça o que quero.
Faça o meu amor chorar de alegria,
E sorrir de emoção;
Faça lembrar de nossa magia,
E cantar nossa canção.

A carta quando vai, é dúvida.
A carta quando vem, é riso.
A carta que mandei, é límpida.
A carta que espero é rosa,
É flor,
É carinho,
É amor.

Férias

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


As férias que tanto esperamos,
Enfim chega no entardecer do dia.
Chega lenta e traz de leve, alegria.

Férias é tempo livre de quem sofre no ano,
E faz valer cada suor e cada hora;
Faz do dia um calvário ao raiar da aurora.

Férias chega como carnaval em tempo de guerra,
A guerra diária de quem merece o salário,
Vive do tempo que gasta em corsário.

Assim espero que agora,
As férias de quem vive e estuda,
Sejam relaxadas pelo conforto e presença
De quem trabalha enquanto nossa ausência.

Faz valer o dia de folga...
Faz sorrir o amor da volta.

Pôr de Sol

O Sol do entardecer

Tentar aquecer,

Quer fazer valer.

Num vento frio e cruel,

O tempo se faz de véu,

Acalma a hora e a ânsia de quem chora.

Os versos mudos mudam nada,

Hora errada de escrever poesia,

Ficou a hora no que podia,

O entardecer anoiteceu.

O frio deixou marcas;

O que marcou faz fazer frio;

O fazer é sentar ao calor do lar...

...sentar no sol ao entardecer,

E vagar...

O entardeceu desceu na hora certa

(quando senti, sorri).

Quando vivi, morri.

Quando penso em aquecer

Vem o frio de viver

E o texto mudo do apelo cego.

Cheguei a me aquecer quente;

Quantifiquei a chegada ausente.

Ralei, ausentei, esquentei, esqueci...

(...)

Esqueci-me do entardecer no quarto

Na cabeceira da cama, no livro.

Quando me livrei do frio, aqueci;

Quando te abracei, pressenti.

Entardecer lento é tenso.

É momento de busca e inspiração.

É texto curto que se alonga e vai...

Se cai na emoção.

Entardecer é querer se esquentar;

É aguardar o frio.

Deixar frieza por guardar...

E anoitecer... e amar.

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Voltando à postar no blog! Toda semana estarei aqui!

Meu Violão

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Vai de rock,
Vai de paulera...
metal pesado de zuera...

Vai de Bossa,
Vai que é nossa,
Vai com alma e calma.

Vai de MPB e Jazz,
Brinca com oque és.
Faz-se de novo, e velho; o povo.

Vai de samba, partido alto,
Um choro meloso, um raro tato.
Vai dedilhando e soprando no céu.

Vai assim meu vidão.
Vai onde quero, canta oque espero.
Cumpre tua sina, encanta minha menina...
... e canta...

A Cadência

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Nem pagode, nem pressão, nem pré-sal
Samba é mais que folia, é carnaval.
Samba é voz de quem não têm,
Medo de quem vem, e quando vêem, esquecem.

Samba é legado deixado e vivido,
É cadência, é partido.
É motivo de certeza e coração...
... é sambar leve de canção.
É amar sem noção!

Já foi grito de morro,
Choro de um povo!
Hoje é paixão, esperança e nascer de novo.

Não morre, nem há desdém,
Quem chega, se achega, fica e convém!
Se convence que o samba é mais que pandeiro, cuíca, surdo e tantan.
É busca de um povo pelo eterno amanhã!

Samba se faz alegria a cada nota,
Se faz de benção em cada porta,
Sorriso de quem vê, quem crê e quem escuta,
A eterna luta de viver.

Samba é mais que sambar,
Samba é Brasil de se ver!

O Som do Sim

domingo, 29 de agosto de 2010

Nem sempre é preciso de música
Pra dizer que a festa está animada,
Pra risada ser estendida e a conformidade dada.

Às vezes, o melhor é o silêncio.
De noite, uma lua e uma estrela,
Um medo na rua,
Um beijo na princesa.
(...)
É tão tênue que a música toca na mente,
é a trilha sonora que não se escuta, sente...

A corrida, o suspense, o desespero,
(Longe do filme, perto do dinheiro)
Nem sempre há uma música a tocar,
mas a mente focaliza e usa,
a adrenalina abusa, e concretiza o suor.
Faz a música mais intensa dependendo do tempo,
Do alento, do acalento e do seu talento.

A música existe até onde há surdos,
Seriam então os surdos os ouvintes sublimes,
pois têm em si a música audível do interior,
A música do pensamento,
O estranhamento, o revivamento...
O momento...

...

Em um momento a música se faz,
como magia,
como queria.
Nem notas, nem sons,
Nem acordes, nem tons.
Sorrisos, sons leves;
Choros, melodias carentes;
Gritos de raiva, metal pesado;
Pensar lento, pensamento armado;

A música é o tempo e nos separa de tempo em tempo,
Para cada rei, cada plebeu,
A música é eterna, eternamente mútua, e não morreu!

Férias Encerradas

sexta-feira, 30 de julho de 2010


Acabou-se o que era doce...
Já dizia o verso antigo
O mês de "atoísse" se foi como veio...
Limpo, leve, sereno sem deixar devaneio.

Volto pra casa minha,
Levo um sorriso e uma saudade.
Busco um texto e uma metade.

Não tenho vida ganha,
Por isso vou fazer valer o esforço que me deu,
Quem se importa com meu valor, no que venceu.

De volta à Viçosa de estudos,
De volta aos estudos e risadas.
De volta a meu lar pequeno e curto,
De volta a meus amigos, cerveja e farra.

Que seja melhor que o antigo,
Sempre será assim se quiser!
Marco de dourado quem passa por mim,
E quem em mim ajuda e quer!

Volto sorrindo pro horizonte distante,
Volto distante do sorriso da mãe na estante...

Leve Traço

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Suave e exato.
Era o que sentia.
Olhar e sorrir...
... Era o que valia.

Dizer? podia.
Tentar? Quem sabe...
O medo não deixava,
Mas que a noite não acabe.

Na noite, no fim.
Até que enfim deu certo!
O beijo de uma festa inteira,
Que me fez enxergar-te de perto.

Mais um caso de fim de semana...
... Mais um medo de apaixonar por quem faz drama.

Irmãos

quinta-feira, 22 de julho de 2010


Irmãos são como carros...
Às vezes você sempre os têm...
... Mas é necessário destreza e sabedoria.

Não é sempre que vai dar certo.
Não é sempre que o carro anda...
... Às vezes é preciso empurrar com força.

Irmãos são assim...
quando se sabe usar, assim se aproveita.
Quando se cresce, se ajeita.
Vê a necessidade do bem comum,
Mesmo que seja por tempo algum de uso.
Tempo algum que preciso
Tempo algum que
nem seja por um sorriso...

O Menino do Meio

domingo, 18 de julho de 2010


De volta ao meu dia de férias
de volta ao meu lar doce lar...
Com direito à mãe, a pai
à vovó e meu leito singular.

Aos dias de feira no sábado,
ao sol sempre quente e formidável.
À paz serena de um violão ao luar...
O que torna em mim, o agradável.

Achei, por exato devaneio, fotos
Antigas me fizeram refletir e lembrar...
Esperar e pensar; sorrir e calar.
Quem foi, quem veio; Quem fui, oque me tornei.

Penso como o passado é, em si
Uma gota no mundo que se foi.
O presente é o pensar de hoje,
Senso puro que gosto e sois.

O futuro, esse sim é favorito meu!
Em olhar pra trás e ver como cresceu!!

Cresceu ainda menino, ranzinza e medroso.
Cresce rápido, com o andar e falar nervoso.

Ainda menino hoje e sempre, tomara.
Com mais riso e menos fala, o que me lava e sara.

Quantos Falam e Delatam de Tempo sobre o Tempo


O tempo que faz e acontece...
O que desmancha e quebra no silêncio,
Acarreta no refazer imenso.

O tempo que se fez...
No passar dos anos que ainda estão a vir,
Se vierem calmos e ternos, quero ainda rir.

O tempo que se faz...
Como melhor professor e juiz, capataz e sincero.
Leal e sagaz quando instiga e pune o quanto espero.

O tempo de verdade...
É o tempo sem marcação nem data prévia,
é o silêncio de uma canção de marca inédita.

O tempo de viver é agora!
Sem saber da hora, do dia de estar certo ou errado;
Sem mentir que o tempo melhor era o tempo passado.

Sem existir nem relacionar enganos,
Sem temer possíveis ilusões e farpas.
Sinto que o tempo é mais pra mim do que pro relógio.
O 'tic tac' é só meu coração em tom de harpa...

Quanto tempo vale um dia?
Quantos dias fazem valer o tempo?
E quando o dia não é suficiente pra quem almeja encanto,
Quando o riso de hoje não esquece de ontem o pranto.

Aí o tempo é cruel e sadio.
Sadio porque é assim que se aprende
Que no tempo nada é pra sempre.
E o clichê é só mais um tema de arrepio.

Ainda Faz Frio

sexta-feira, 11 de junho de 2010


Estou exatamente onde eu queria estar,
pensando em quem desejo pensar, - mas ainda faz frio.

Continuo vivendo e aprendendo a cada dia,
Refazendo cada passo em alegria, - mas ainda faz frio.

Vivo o circo e cerco quem amo,
Luto pelo meu pensamento infamo, - mas ainda faz frio.

Tenho amigos e companheiros,
Ombros e lares derradeiros, - mas ainda faz frio.

Muitos falam em revolucionar e mudar,
Gritam em praça e erguem busto em alçar, - mas ainda faz frio.

Quem fica calado observa,
Se intitula "eterno reserva", - mas ainda faz frio.

Faz frio e ainda vai fazer,
Enquanto o a chama não arder a tempo.
O frio que congela e faz adormecer,
pode acabar com o acariciar lento...


( foto escolhida por Isabela Berbert)



Do Campo Não, Da Roça

terça-feira, 1 de junho de 2010


A velha cadeira rangia enquanto o sol raiava...


Lembrava sorrindo e sem medo de quando fez seus 21 anos. Ria. O canto da boca com seus poucos bigodes ralos e brancos moviam em uma fisgada cruel e sucinta controlando toda a sua alegria contida. Há exatos 50 era ele o belo, o lindo. Tinha a noção no olhar de qualquer tipo de esperteza e valentia, mesmo sendo ele um pacífico; tinha todas as noções matemáticas de quantidade por área de terra, mesmo nunca tendo ele entrado em uma escola; sabia de cor a hora que era somente olhando pro sol e colocando o dedão na palma da mão em posições perpendiculares, mesmo sem nunca ter tido um relógio nem ao menos sabia o que era “perpendicular”.


Hoje, sentado na sua cadeira de balanço e enrolando um cigarro de palha, sorri. Sorri porque há de sorrir depois de tanto choro, sofrer e angústia na alegria dos seus filhos e de sua esposa. Os dedos mais parecem cabos de vassoura dobráveis, duros de enxada; inchados de dureza da vida na roça, no roçado. Não se arrepende de nada. Olha com cuidado suas unhas sujas e pretas. Sorri. Passa os dedos de uma mão na outra lembrando, com malícia, das festas de São João e São Pedro, onde o forró coladinho “corria solto” e as mocinhas eram bonitas ‘por demais’ com as cinturas largas e o rostinho redondo. Eram conquistas de rosas e violão; suaves por demais para um pedido na hora, um gesto de cavalheiro sempre lhe caía bem. Era tempo bom.

Levantou-se para pegar a água que chiava no bule pro café. Era cedo. Bem cedo, por volta das 6 horas e ainda ninguém havia levantado. Mas ele já estava acostumado a acordar cedo e ir pro roçado. Acordava com um chamego da Maria que levantava e ia fazer café forte e doce. Lavava o rosto com vontade e chamava os meninos pra irem pra aula. A toyota antiga que pegava o leite na fazenda do patrão ao lado levava as crianças pra escolinha que ficava a uns 20 minutos e mais uns 15 a pé. Pagava. Tinha que pagar, afinal, queria ver os filhos “letrado”; queria que nenhum deles sequer pensassem em ser capataz de ninguém. E pra isso, suava. Hoje, ria. Ontem, suava. “Que diacho que eu to lembrando isso?” – indagava. Mas precisava indagar pra lembrando, ver que nem tão velho assim estava. O café tava pronto. A mesa posta; o cigarro, apagado.


Voltou-se à varanda e o dia já mostrava suas primazias de raiar vermelho; os faróis apagavam lá embaixo. Olhava com desprezo a vida lá embaixo. Mas, sorria. Não havia preço que tiraria aquele sorriso do rosto enrugado e dos olhos afundados, mas ainda azuis. A família dormia; a paz ressentia; a calma, prevalecia; a certeza de que tinha valido à pena o suor estava no quarto de cima, numa cama rosa, e chamava-se Clarinha.


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Essa é minha primeira tentativa

De muitas," quem sabe"

Dos contos que falei, das historias que falei

espero que gostem e tratem como o tempo...

Nem Precisa

sábado, 29 de maio de 2010

Nem precisa muito pra perceber
Que certamente eu sou o que você sente como ser

Nem precisa de óculos pra enxergar
Que a comida do almoço desceu tão bem quanto uma cerveja a degustar

Nem precisa de assinar papel
Pra constar que a amizade é certa e a conversa esperta
Cada palavra, riso, cerveja... é apenas confirmação para que veja

Veja que o dia valeu pro mês
Que mensalmente e diariamente é belo
Belo o convite e a alegria de estar junto
No simples passar, no pisar, no assunto.

Mãe, te amo muito;
Amigas minhas quero para sempre a cada aconchego
Que se chegue outro dia, e com ele mais alegria;
Que cada palavra viva, e cada ataque - esquiva.

A Crise do Séc XXI

sexta-feira, 14 de maio de 2010


A juventude está em crise:
Não sabe pra onde vai, nem onde ficar...
Pensa saber oque quer, quer saber sem pensar...
Vive iludida com política: uns com dinheiro, outros com paisagem
E se esquecem que toda crise é muito mais que "tecelagem"

Falo de crise sim porque é importante ressaltar
Que faz tempo que o ressalto é mudo
Que o fazer é temporal e que o dizer é confiável
Que o tiro é no escuro e o deixar, deixa tudo.

Estamos mais egoístas, olhem ao redor...
Em todas as modinhas só falam de si
Amores perdidos, sofrimentos, e desilusões
Foi-se o tempo que uma música representava uma colônia de "mim pra ti"

Tem tanto pra falar, e tantos se calaram;
Temos tanto que aprender, e muitos só querem ser professores.
A juventude é construção e verdade,
É saber que cada passo por todo e tudo virá em dores!

Que se aprenda a ser jovem novamente,
Que o tempo de mudar seja o presente!
Que a política vire pauta menor,
Que o senso não censure o desejo maior!

De liberdade e de coragem plena,
até onde o coração aguente.
Lutarei por soluções pequenas viáveis e tranquilas,
Que aniquilem no meu cérebro o termo "eu e essa gente" - tão frequente e eloquente.

Novidade

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Aviso aos navegantes...
Estou conquistando o hábito, lutando o sádico
Buscando novas apoios apoiado no pé meu e só.

Estou dizendo livremente...
Que o futuro prevê o incerto de se ter...
Que a mudança maior no jeito e no que eu vou escrever...

Quero publicar um livro,
Mas não de poemas e poesias - estas deixo à vocês.
De contos e fantasias, estórias de mercês.

Um dia, um hora terão notícias...
Dessa publicação que não tem (quase) nada de malícias...

Abraços

Nascimento em Meia Idade

terça-feira, 4 de maio de 2010

Estava prestes a explodir.

Precisava escrever o que sentia.

A percepção momentânea de que algo realmente acontecera.

A explosão estava para acontecer e fuga não teria.

Eu procurava, e não sabia.

A caça de cada dia por esse sentimento agora é cessada

Mas não é hora de guardar os cartuchos.

Não é hora de desistir da luta que só começa.

Já passei por tantas coisas

Resmunguei e remoí cada segundo.

Construí meu caráter através de experiências únicas

Lembranças que erguem meu mundo.

Pra cada ano vivido, uma palavra.

Uma expressão que define o ano que foi

Desde um bebê bestinha até um marmanjo,

Tão indefinido como um olhar de anjo.

De todas as experiências, digo com veemência

Que apenas os dois últimos anos são plausíveis.

Quanto aos outros, que se contenham

Como experiências suscetíveis.

Mas incrivelmente 2010,

Me trouxe um zilhão de novidades acerca do mundo

E muito mais sobre o meu ser em profundo.

Nunca em tão vivida vida

Me agradei tanto de ser eu sem fazer força.

Mais que qualquer um torça.

Me sinto belo – pela primeira vez na vida

Me sinto amigo – como um filhote agradável.

Me sinto feliz – como um ganhador da loteria

Me sinto pensador – de como o ‘eu’ de antes era lastimável.

Devo isso a todos e todas

Que construíram comigo esse ciclo que me amparou.

De ontem, hoje e amanhã,

O ano que na memória está - e só começou...

Qual o Problema de Ir de Chinelo??

quinta-feira, 8 de abril de 2010

E se todos fossem bichos?
Que bicho seria ou desejaria ser?
Que bicho odiaria em ter?

Que bicho seria...
O brasileiro? Quem sabe uma lesma ou um camaleão?
Sempre se mudando quando a coisa aperta de estupetão.

Falam de tantos bichos sem saber...
Falam de bicho-grilo, bicho-bicha e bicho-do-mato.
Sem ao menos prestar atenção no próprio ato.

Me entendo como racional,
E como racional quero que me tratem,
Não pelo partido ou apartidarismo meu que sentem...

Digo não ao preconceito corrupto
Nem que me tratem como bicho, mas já basta de dividir...
Discussões semanais podem terminar em mortes que estão por vir...

-Ainda bem que eu sou calmo e não ligo pro que falam-

o Dom

segunda-feira, 29 de março de 2010


Me vivem falando em dom
De que se tivessem o tal 'dom' como seria
'dom' pra escrever, pra pintar
'dom' de cada dia.

De vez em quando ouço ao léu
Que dom é algo que provém do céu.
Que existe algo como predestinação exata
Como se aquela pessoa fosse auto-didata.

Não acredito em dom
Muito menos em destino
Acredito que parte é genética,
e parte - muito maior - batalha.

Conheço somente um dom:
O Dom Casmurro.
Mas é se esmurrando em estudo diário
Que se aprende algo antes um corsário.

Ouvi em tempos,
'O dom de se dar'.
música bela que faz sorrir
E o verdadeiro dom ainda está por chegar.

( imagem : Yamandu Costa; grande músico brasileiro. Falam de 'dom', mas ele estudou durante anos a fio para conseguir tocar tão bem)

Tirateima...

terça-feira, 23 de março de 2010


Já se foi na hora...
O tempo incluso que conclui a solidão
O medo distorcido que torce pra negação.

Já passou da hora...
De começar a falar memórias do amanhã
De parar com a Coca-cola. Que cole um chá de hortelã.

Hoje é de dia de...
Quem acorda pisando forte, sendo forte no pesar
De quem não usa pretexto incerto pra ajudar...

O usar, o pensar e o penar...
Do dia a dia nos confirma que não existe 'atual'
E que lutar no dia a dia é melhor que sonhar com o ideal...

Que se passe o 'já fez'
E que chegue a nossa vez

Enquanto isso

quarta-feira, 10 de março de 2010


Enquanto isso...
Em algum lugar do mundo pessoas morrem de fome
Em outro lugar do mundo alguém nasce sem nome.

Enquanto isso...
Em algum lugar ou lugar algum ou mesmo parado
Alguém tenta resguardar o desejo e o pecado!

Em tese do texto antigo uma moça se debruça
A moçada debruçada no antigo prédio tece a astúcia!

Enquanto uma guitarra gentilmente chora...
Outro amigo inexplicavelmente vai embora...

Enquanto se dedilham sem pressa o violão...
O choro ao fundo do poço ecoa no escuro vão...

Enquanto o riso e o 'quando' se estendem no 'bacana'
Em concordância exata alguém escuta Ana e o Mar, Mariana...

Enquanto isso em uma tela falsa de computador...
Quem computa o texto, usa de pretexto pra aliviar a dor!

Enquanto as opções se acabam-expremem- na saída...
Há sempre um relógio em contagem regressiva dizendo :
'vida... vida... vida...'


Alegretto Em Ti Maior

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010


E se não existisse a distância?
Se toda instância e todo instante fossem eternos
Aqueles que dá vontade de rabiscar os cadernos!

E se não houvesse a pressa?
Qual seria a graça do momento
A prece seria rara como um anoitecer lento.

É preciso Ter tudo e ser como é!
Se a existência progride a essência, deixai levar
Deixar viver e ser vivido de alma e busto erguido no altar!

De futuros amantes e prosas
A madrugada se completa e se droga com risos e caídas!
Sabendo-se assim, e sendo sabido, que o riso sara feridas.

Aconteceu Ontem à noite!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010


Estranhamente falando...
Não sei oque houve direito
Nem sei ao certo se houve...
Mas em mim surgiu efeito.

Digamos, mesmo que lutando,
Eu queria mesmo apenas esperar
Os lanches qualquer referidos...
Sentando à mesa de um bar.

Não bebia, nem reclamava
O lanche era meu e de meus irmãos
O bar estava cheio,
Nenhuma mesa nem espaço entre vãos.

Uma família singela e simples
Se esguiava em busca de se acomodar
Para, quem sabe, num momento sublime,
A noite aproveitar...

Com muita delicadeza e verdade
Disse ao pai que me olhava
-Sentem-se aqui que já vou me em breve.
Avaliei na hora que meu lanche me aguardava

A família se sentou,
o pai agradeceu.
Peguei meu lanche, virei de costas
Mas algo ocorreu.

Ele me disse, com sinceridade
-É raro de se ver alguém que ajuda,
Ninguém se importa com ninguém,
Nessa vidinha miúda.

Olhei com um sorriso e falei :
-Cada ação é motivação
Para um bem maior dentro de cada ser.
Se pensares nunca de coração,pra que viver?

O pai me olhou com orgulho e simpatia
Nem notou a minha alegria...
Algo inundava meu ser como um brisa leve
Pensei e saí com a certeza: -Agi como se deve!

Olha Que Eu Tentei Fazer Um Pequeno!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


Conheço diversos tipos de pessoas...
Umas me agradam, outras não
Penso que é natural que haja essa seleção!

Não digo seleção preconceituosa
Digo seleção corajosa e benéfica para o meu ser!
Uma vez que somente eu sou dono do meu querer.

Tem gente estranha nesse mundo!
Mas o mundo é estranho pra muita gente.
Se acostumam com o fétido e imundo...
Não percebem a alegria de um sorriso quente

A cada piscar, um amigo...
A cada amigo, um sorriso
a cada sorriso, o outro deveria
responder no mesmo valor que sentiria.

Mas não ocorre e nem sei o porquê
Os sorrisos se despedem no vácuo
As pessoas continuam a caminhar...
Com a ascendência de um busto intacto.

Textificar pessoas...
Humanizar textos - poetizar vidas
viver como um poeta
Ajudar a sarar feridas...

Se os risos não se encontram,
As telas os impedem
A alma sente falta
do amor que só os avós nos cedem.

Sejamos como avós e netos
A vós dedico o meu ser
Que vós sejam netos de hoje felizes
Para que os netos seus tenham a alegria de querer...

Comecei com sorrisos, terminei com netos e avós!
Tentando explicar a frieza desse mundo sombrio...
Muitos tentam, e (quase) todos conseguem
Uma vez que é inevitável o riso seco com arrepio...



-créditos da foto :
Thomaz Baldow ( o grandalhão no fundo ) ; Fazenda Bom Senhor ( Teófilo Otoni - MG); Juliane G. Baldow ( a fotógrafa )

Risos Ocasionalmente ao Acaso

domingo, 31 de janeiro de 2010



Uma explosão ocorre a cada instante no mundo!
Uma explosão de vida em meu ser em um segundo...

De mundos em segundos tudo se transforma
A vida se abastece de cor, de sabor e de som!
A alegria contagia qualquer ser
E a verdadeira alegria que reina é (muito mais que) um dom!

É como ouvir bossa nova em noite de chuva
É andar descalço depois de viajar
É viajar sem mexer qualquer parte do corpo...
Pensando na vida e sorrindo, simplesmente por amar

Amar não digo paixão...
Digo apaixonadamente vivendo!
Amor pela vida (sendo que isso já é nato)
De ser e certeza o riso vai levando...

E que leve, me leve
Seja leve, seja puro, seja natural!
Seja amor, de amores e amoras
Saborosas, pequenas e inigualavelmente cordial!

Como esse bebê sorrindo!
Sem saber ao certo porque sorri e ri
Mas é contagiante, não há alegria igual mais pura
Em tudo que eu creio e no que eu vi!

Foram simples os versos aqui citados...
É manhã de domingo e eu não tenho pressa!
A prece da missa já fiz,
E refez no sabor que a hora de viver é essa!

- Como Sempre foi -

Casa

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010


O que é casa?

Onde é o 'lar'?

O que realmente importa?

Onde se sente ser e estar...


Casa é onde o cheiro é doce

É o abraço de um amigo

É o copo de cerveja

O andar tranquilo sem temer consigo


Casa tem aroma de colo de avó

Casa é estar com irmãos

Festa é casa de amigos

Que se enfeitam belos e sãos


A paz de casa é de paz

Da casa se sente na cabeça

Casa é onde está e onde sente

Que tem tudo que quer e mereça


Merecer sempre é oque é belo

Minha casa está na minha mente...

Se eu minto não estou no lar

Que venha em paz a casa, o lar, o andar e a alegria ascendente.


Paz e Calma na Casa... Onde mentes e mentirosos se encontrem e sejam ser.

Amo o Riso Contido na Amada

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


Me indagaram,
O porque de não escrever paixões e ilusões
O pretexto inicial amoroso que causa reações.
Escrevo sobre sorrisos...
Prefiro sorrisos a amores. - Sorrisos são baratos
Amores - muitas vezes - são armadilhas de trapos.
Amo sim!
Amo o que escrevo, então também eu sou amante
Sou amante de alma do meu poema nunca frustrante.
E digo mais!
Amo o sorriso, pois ele leva ao amado encanto!
O sorriso, quando puro, suaviza o leve pranto!
De encanto em encanto eu me faço
Me remonto em palavras e versos
De sorrisos e amores eu nunca disfarço
O que sinto no interno do ser!
Então... por favor não me enlouqueçam
Nem me digam em grossas vozes...
Me falem sobre sorrisos, amores
e vidas simples como o romance do quebra nozes...

Um Obrigado no Mínimo Simples

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Que alegria reina
Que reinado de alegrias!!
O dia não é mais tira-teima
De tudo que antes não rias!

Mais um motivo para escrever...
Mais um site de relacionamento
mas dessa vez é só para raros!
e de raro em raro se enche nosso pensamento!

De pensamento em tempo se esvai
Se esvai de pura poesia e rima!
E que tudo que poderá vir a ser
E o medo de tentar entrar no clima!

De "Amandas" e "Taises"
Pessoas raras em concordância total!
Que ajudam a meu ser em listar
Que o dia a dia fica sempre cordial!

Aqui vai meu muito obrigado
De um jeito um tanto quanto inesperado!
Cheio de tentativas rimadas
"ABCB" - e de meu leito acordado.

Que seja sempre mais teatro
Que o mágico seja sempre música
Que o "que" traga mais suspense
E que de raros não haja dúvida!

Aqui fico assim!
E assim vai rompendo em fé os dias de contatos internéticos!
Até que venha um dia de contato - talvez frenético

Obrigado à moças
Que moças sejam sempre limpídas como neve
O texto é oque nos traz para um dia mais leve.

Por Entre Clichês

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Engraçado...
ouço falar que todos estão mais frios.
Que a internet deixa os corações vazios.

Que o certo é coisa passada.
Ouço falar de tudo um pouco...
E tem gente que ainda me chama de louco.

Louco por valorizar o bem em tempo de risco!
Louco por amar oque saboreio em cada petisco!
Infame de amor e justiça ao bem comum.
Herói de minha luta do "todos por um".

Já foi a vez...
(A minha sempre será e a sua também)
Já foi a vez de quem preza coisas boas e nunca diz Amém!

2010-organizado

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

No reveillon que as coisas se mostram
As máscaras às vezes caem, às vezes não.
e muitas que caem mostram sorrisos
Belos sorrisos familiares.

O ano que vem e têm
Por cima de barrancos e barracos...
Se mostra esperançoso
De um 2009 de vidros e cacos.

De um 2010 estranho
desleixado e desdenhado
Confuso e imoral...
E ainda falta o resto guardado!

O resto que guardei
E que muitos guardam
-Com razão- Para sorrir após
Dos confrontos que te abalam

E se confrontos forem- e se forem-
Poderá, então, luzir no amanhã
Que já é 2010-naturado de natureza
Um suculento pedaço de maçã!

Que sejam sempre maçãs, uvas e vinhos
E venha sempre em abundância
Sorriso em quem chora,
O choro em riso de esperança!

-Feliz 2010 -atrasado- à todos!
E que todos sejam um!
E que o "às vezes" sejam pra sempre!
E que o "nunca" vire nenhum!